Manifestantes ficaram acorrentados à grade do Paço Municipal durante toda a manhã. A manifestação, que começou por volta das 9h, terminou às 12h30.
Morador sem-teto acorrentado à grade no Paço |
"Queremos chamar a atenção para a tragédia que está prestes a acontecer em São José. Se houver uma desocupação no Pinheirinho, o resultado será contabilizado em número de mortos e feridos", afirma uma das lideranças da ocupação, Valdir Martins, o Marrom.
"O direito à propriedade não é maior que o direito à vida. A ocupação do Pinheirinho é um problema social que precisa ser resolvido. São José dos Campos, embora detenha um dos maiores orçamentos per capita do país, amarga um déficit habitacional de 30 mil moradias. Essa situação precisa ser resolvida e não agravada com uma desocupação violenta", afirma o advogado dos sem-teto, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho.
A luta para impedir a desocupação, que pode ser cumprida a qualquer momento pela Polícia Militar, continuará.
Os moradores prometem outras manifestações e contam com o apoio de entidades sindicais da região, que também definiram uma série da ações para impedir a reintegração de posse.
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