Sindicatos da região, a CSP-Conlutas e outros movimentos estão organizando um movimento de resistência à desocupação do Pinheirinho. Durante uma reunião nesta segunda-feira, dia 9, as entidades fizeram uma avaliação do atual momento, reafirmaram a importância da resistência contra a desocupação e definiram uma série de ações para fortalecer a resistência e cercar de solidariedade o Pinheirinho.
Entre as ações, ficou definido que as entidades colocarão todos os seus recursos materiais à disposição da luta. Os carros de som dos sindicatos percorrerão os bairros da cidade, nos próximos dias, para denunciar a barbárie que está prestes a acontecer. O alerta é máximo e as entidades convocam seus militantes a fazerem um cordão de isolamento para proteger as famílias sem-teto. Também serão produzidos materiais de apoio à luta, como boletins, adesivos e faixas, que serão distribuídos por toda a cidade, em um grande movimento.
Apelo às autoridades
Uma comissão formada por representantes de todas as entidades também irão às autoridades para mais um apelo contra a desocupação. Nesta terça-feira, dia 10, representantes dos sindicatos irão ao Paço Municipal para uma audiência com o prefeito Eduardo Cury, às 13h30. A comissão com representantes das entidades também visitam hoje as redações dos veículos de imprensa da cidade e a Câmara Municipal.
“O tempo está se esgotando e tememos muito por uma ação que acabe com derramamento de sangue. As autoridades não podem simplesmente fechar os olhos. Se ocorrer uma tragédia, todos serão responsáveis”, disse o advogado dos sem-teto Antonio Donizete Ferreira, o Toninho.
Participam da Frente de Apoio à Luta contra a Desocupação do Pinheirinho os seguintes sindicatos: Metalúrgicos, Químicos, Petroleiros, Vidreiros, Correios, Condutores, Servidores Municipais de Jacareí, Servidores Municipais de São José dos Campos, Admap, Oposição Alternativa-Apeoesp, Movimento Regularize-já, além da CSP-Conlutas, Unidos Pra Lutar e CUT.
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